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Quem acompanhou os noticiários goianos nos últimos meses deve se lembrar: no início de dezembro de 2014, três vigilantes foram mortos em um ataque a dois carros-forte na BR-153, entre Morrinhos e Goiatuba. O ato criminoso foi orquestrado e executado por cerca de 10 homens, alguns dos quais foram presos alguns dias depois enquanto iam de Minas Gerais para São Paulo.

O incidente gerou reação imediata dos seguranças que atuam no transporte de valores, que passaram a exigir melhores condições de trabalhos. Assim, para responder à demanda, diversos órgãos decidiram se unir para criar um conselho deliberativo com a intenção de elaborar estratégias para garantir mais segurança aos trabalhadores.

O Instituto Lato Sensu, reconhecido por seu envolvimento em assuntos referentes à segurança e à cidadania, foi convidado para participar desse processo. Assim, o diretor geral Heulter Robson Nogueira, se reuniu na manhã desta quinta-feira, 12 de março, com representantes da Confederação Nacional de Vigilantes & Prestadores de Serviços (CNTV), do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores e de Cursos de Formação do Estado de Goiás (Sindesp Goiás), da Associação de Bancos de Goiás, Tocantins e Maranhão (Asban), da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás (SSPAP-GO) e da Gerência de Informática e Telecomunicações (GIT).

O encontro ocorreu no auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal de Goiânia, e contou com a presença de autoridades como a vereadora Cristina Lopes e o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita. Os debates foram divididos em quatro painéis:

O primeiro, com início às 9h, Análise estratégica de indicadores de criminalidade” teve como mediador o delegado e superintendente de segurança da SSPAP, Marcelo Aires. O segundo, às 10h30, “Enfrentamento dos ataques a carros forte e bancos na visão dos vigilantes privados” ficou sob a responsabilidade do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes e Trabalhadores, José Boaventura Santos.

Adelar Anderle esteve à frente do terceiro painel, às 14h, “Medidas destinadas a evitar roubos a carros forte. Por fim, às 15h30, o vice-presidente de relacionamento da Asban GO/TO/MA, Mário Fernando Queiroz, liderou o painel “A demanda por produtos e serviços bancários no Estado de Goiás e Numerário”.

Este evento foi apenas o primeiro passo no sentido de criar um conselho especial de segurança, que terá como representantes todos os segmentos sociais que participaram do seminário, bem como, outros que desejem e estão envolvidos nesse contexto. O grupo terá como atividades reuniões periódicas para discutir, propor e acompanhar as soluções propostas para os problemas concernentes à segurança pública e privada.